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CECÍLIA QUEIROZ © 2025

Artista, músico, violonista, arranjador, educador e produtor, Octávio Deluchi é reconhecido como um dos principais nomes de sua geração. Nascido na histórica região de Minas Gerais, iniciou sua trajetória musical em Prados antes de se estabelecer em Nova York, Estados Unidos. Ao longo de sua carreira, Deluchi tem desenvolvido projetos artísticos e de pesquisa que exploram a cultura brasileira por meio de diversas iniciativas, promovendo colaborações com artistas de diferentes linguagens.

Como produtor, possui um extenso histórico de colaborações e trabalhos com grupos e projetos inovadores. Em 2024, lançou a plataforma SERTÃO Americas, com o objetivo de promover e incentivar novos diálogos sobre arte, cultura e música. Atualmente, a plataforma abrange diversos programas e atividades no Brasil e nos Estados Unidos, incluindo o Projeto Jacarandá, que busca criar um sistema integrado de educação artística e musical por meio de aulas coletivas de violão na região do Campo das Vertentes.

Deluchi é também membro fundador da Associação de Violão das Vertentes – AssoVio Vertentes, responsável por inúmeras ações e iniciativas voltadas à profissionalização, difusão e valorização do violão clássico e do violão brasileiro. Desde 2016, a associação tem realizado eventos e festivais em diversas cidades de Minas Gerais, como o Circuito de Violão das Vertentes e o Concurso Nacional de Violão AssoVio Vertentes. Octávio foi ainda coordenador da BCGC (Brazilian Classical Guitar Community), plataforma online de pesquisa artística que reuniu mais de 80 profissionais de diferentes países, dedicada à preservação do repertório violonístico brasileiro. Desde 2018, atua como professor, artista e solista convidado no Festival de Música de Prados.

Como intérprete, destaca-se por sua presença cativante e dinâmica, tanto como solista quanto em música de câmara, se apresentando em diversos países. Sua projeção internacional teve início com sua estreia solo no Carnegie Hall, aos 24 anos. Desde então, conquistou mais de 15 prêmios nacionais e internacionais, entre eles o IBLA Grand Prize, o Philadelphia International Music Festival Concerto Competition, além dos primeiros lugares nos concursos Souza Lima, Charlottesville Guitar Competition Concurso Nacional de Violão Musicalis. Colaborou com e estreou obras de compositores como Sérgio Assad, Tania León, Vicente Paschoal, João Luiz, Luís Carlos Barbieri, Terrence Shepherd, Elodie Bouny, Geraldo Vespar, Megan Deslinger e Mary Simmons. Entre os destaques estão a Sonata de Vicente Paschoal, dedicada a Deluchi, e a estreia americana do concerto MadrigAfro, de João Luiz, para violão e orquestra.

Apresentou-se em importantes palcos e séries, como o Dizzy’s Club do Lincoln Center, Composer’s Now, Americas Society/Council of the Americas, Instituto Guimarães Rosa (Santiago, Chile), BNDESOdeon Guitar Series em Nova York. Como músico de câmara, dividiu palcos e gravações com artistas como Eduardo Leandro, Arthur Haas, Emmanuele Baldini, São Paulo Chamber Soloists, René Izquierdo, Celil Refik Kaya, Guido Campos, Gabriele Leite, Weiting Sun, Duo Aduar, Rodrigo Frade e Pedro Gadelha, expandindo continuamente sua versatilidade artística.

Sua formação artística foi moldada por grandes músicos como Guilherme Vincens, João Luiz, Robert Trent, Paulo Martelli, Fábio Zanon, Vladmir Agostini e Ian Guest. Cursou diversas instituições ao longo de sua trajetória acadêmica, incluindo a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ–MG, Brasil), Radford University (VA, EUA) e a Stony Brook University (NY, EUA).

Entre seus próximos lançamentos estão o livro Chiquinha Gonzaga: Guitar Arrangements pela Editions d’Oz (Canadá) e o álbum Borogodó, lançado pelo histórico selo musical Kuarup.

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